Os progressistas do Ocidente apoiam o relativismo cultural que mata crianças |
Rawan é mais uma vítima do relativismo que – em nome de
uma suposta tolerância cultural – diz que não devemos julgar e muito menos interferir
nos costumes de outros povos, ainda que sejam costumes absolutamente bárbaros e
violentos. A complacência do Ocidente para com a selvageria contribuiu para a
morte de Rawan e de milhares de outras pessoas.
O relativismo parte do pressuposto de que a verdade é “múltipla”
e, portanto, tudo é “contextual”. O
canibalismo é uma atrocidade? Depende do contexto. E o infanticídio indígena?
Bem, se os índios brasileiros acham bonito matar crianças à luz do dia, quem somos nós para julgá-los?
Tal doutrina criminosa apregoa que as pessoas são menos
importantes do que os costumes da sociedade na qual tiveram o azar de nascer. O relativismo confere proteção a costumes
altamente questionáveis como a extirpação do clitóris em mulheres de tribos
africanas. Ou ao costume de algumas tribos
brasileiras de enterrar vivas crianças que julgam amaldiçoadas.
O infanticídio indígena é praticado sob proteção dos antropólogos relativistas da Funai |
O filósofo Paul Boghossian, da Universidade de Nova Iorque,
lembra que o relativismo surgiu para fornecer os
recursos filosóficos necessários para impedir que alguém acuse culturas oprimidas
de sustentar opiniões falsas ou injustificadas. Como produto típico de mentes progressistas, o relativismo só se sustenta por suas supostas boas intenções, pois na prática serve apenas para apoiar práticas odiosas e assassinas.
Desde sempre o relativismo é uma caixa de pandora de
preconceitos medievais protegidos com amor e carinho por progressistas de coração-mole. Ao abrir mão de
juízos universais, o progressista relativista passa a acreditar que arrancar os clitóris
da esposa ou lhe enviar flores são a mesma coisa.
Rawan foi assassinada. A morte daquela inocente criança foi
permitida, chancelada e protegida não apenas pelos selvagens da área tribal de
Hardh, fronteira com a Arábia Saudita, mas pelas falanges progressistas do multiculturalismo que governam desde
a nossa Funai até o Parlamento britânico.
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