quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Lobby LGBT vibra com substitutivo do PLC 122: texto é obra-prima de Paulo Paim


Minoritária, mas barulhenta. Militância LGBT vai ao delírio no Senado!

O substitutivo do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, popularmente conhecido como Mordaça Gay, foi apresentado hoje em reunião extraordinária da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal. O senador Paulo Paim (PT), relator do projeto, cedeu aos interesses do Lobby LGBT.

O texto do substitutivo foi escrito sob medida para alimentar a guerra de processos judiciais e intimidações que o Lobby LGBT quer iniciar contra seus detratores.   

O substitutivo não foi aprovado, ainda!

Na elaboração do texto, contudo, ficou claro que a militância LGBT conseguiu pautar a Comissão de Direitos Humanos do Senado até aqui.

Minoritária e barulhenta, continuará fazendo pressão para aprovar uma aberração inconstitucional que coloca em risco as liberdades individuais básicas antes protegidas pela Constituição Federal.

Eles já vibram com o apoio que receberam do PT, particularmente do autor do substitutivo, senador Paulo Paim, que diz ter ouvido a todos, mas que trabalhou desde o começo em sintonia com a militância.

Com suas habituais táticas tribais – aliás, lembram torcedores de futebol furiosos em dia de clássico, ainda que isso soe machista demais aos seus ouvidos – os militantes tomaram o local da reunião em gritaria contra os valores tradicionais, hostilizando os defensores da família.  

No grito, sem apoio popular. De forma hostil, com ameaças e chantagens. É assim que age o Lobby LGBT no Congresso. 

É um engano imaginar que eles estejam realmente interessados em defender a vida e o bem estar dos homossexuais, que eles dizem representar. 

O PLC 122 (incluindo original e substitutivo) não se propõe a proteger homossexuais de atos de violência. Até mesmo porque isso a legislação já garante. 

O que ele faz é avançar sobre a moralidade e a cultura para, com a desculpa de combater a homofobia, cooptar as instituições em favor do lobby LGBT.

Basta lembrar o que diz, no texto original, o quinto parágrafo do artigo 16º: “O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

A finalidade primária do PLC  122 é a de garantir punição legal, processos judiciais e perseguição estatal a todos aqueles que manifestarem ideias contrárias à visão unidimensional que a militância gay tenta impor à sociedade, além de incorporar ao ordenamento jurídico brasileiro a ideologia de gênero.

Mais uma trincheira na guerra cultural

A militância está trabalhando também pela aprovação do substitutivo do PNE (Plano Nacional de Educação), proposto pelo senador Vital do Rêgo. O projeto pretende introduzir a igualdade de gênero e a orientação sexual como diretrizes da educação nacional. 

A questão aqui é a desconstrução de todo o conhecimento acumulado sobre a biologia humana desde sempre, especificamente sobre a diferença entre homem e mulher, para que militantes disfarçados de pedagogos possam ensinar tudo é socialmente construído. 



Os papeis feminino e masculino refletem apenas os preconceitos e a ideologia dominante e nada impede, por exemplo, que crianças aprendam desde cedo que podem inverter os papéis e experimentar as infinitas possibilidades homo-bi-trans-sexuais. Se aprovado, o PNE será uma arma de combate do Lobby LGBT para destruir as famílias a partir das crianças. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra: uma celebração racista

A genética derrubou o mito das raças. Só os políticos ainda acreditam nelas

Raça é coisa de cachorro. Nós, seres humanos, formamos uma espécie. A cor da pele é uma mera adaptação a diferentes níveis de insolação. 

Ou seja: todos os seres humanos (negros, brancos, ameríndios, etc) são geneticamente semelhantes. 

Graças aos avanços do Projeto Genoma Humano hoje sabemos que é impossível dividir a humanidade em raças. Porém, infelizmente, fortes interesses políticos e econômicos ressuscitaram o mito das raças no Brasil. 

As “raças” foram reinventadas em nosso País para que políticos possam criar redutos eleitorais “raciais” e organizações “não-governamentais” possam receber dinheiro do governo para realizar “projetos de afirmação da identidade racial”. 

Os racialistas (crentes no mito das raças) são poderosos. A crença deles é uma bobagem refutada pela ciência, mas isso não os impede de receber grana do Estado, que agora também passou a nos dividir de acordo com o mito racial. 

O “Dia da Consciência Negra” – que provavelmente vai se tornar feriado nacional – nada mais é do que a cereja do bolo de ódio e divisão preparado pelos racialistas. 

Trata-se de uma celebração excludente, marcada pelo ressentimento, que promove entre nós uma segregação cultural estúpida e perigosa. 

O Brasil mestiço não se enquadra na divisão binária "negros versus brancos"

O maior perigo é a via de mão dupla da lógica racialista: se admitimos a existência de uma “raça negra” somos obrigados, pela lógica, a aceitar a existência de uma “raça branca”. E os membros da “raça branca” terão o direito de se organizar, exigir "direitos" e amparo do Estado. 

A “consciência negra” é uma convocação para a “consciência branca”. Se o Estado fornece dinheiro para organizações que promovem o “orgulho negro”, terá de dar dinheiro para organizações voltadas à promoção do “orgulho branco”. 

As camisetas que dizem “100% Negro” também legitimam o seu oposto. Não é difícil imaginar que em breve jovens brancos e pobres – que nunca terão direito às cotas – exibirão seu ressentimento usando camisetas onde leremos: “100% Branco”. 

Um parêntesis. Os defensores das cotas raciais se limitam a repetir chavões e slogans, mas não se aprofundam no tema. Não conhecem, por exemplo, a pesquisa do economista negro Thomas Sowell. O professor provou, com dados irrefutáveis, que as cotas raciais representam pior modelo de ações afirmativas.   

O economista Thomas Sowell demonstrou que cotas raciais não funcionam 

Nos EUA havia uma segregação oficial que, a princípio, legitimou as cotas. Isso sequer existiu aqui. No Brasil as cotas instalaram uma competição entre filhos de trabalhadores da classe média baixa, igualmente pobres e oriundos de um péssimo sistema de ensino. O que precisamos são de cotas sociais. Fecha parêntesis. 

Ao invés de promover a integração dos brasileiros, o “Dia da Consciência Negra” semeia a divisão e o ressentimento. É a data na qual militantes racialistas tentam fazer brancos pobres se sentirem culpados pela condição dos negros pobres. 

O racismo que nasce desse contexto também joga por terra a grande contribuição da sociologia brasileira aos esforços de construção de uma identidade nacional: o conceito de mestiçagem de Gilberto Freyre. 

Gilberto Freyre abriu as portas da academia para o Brasil mestiço

A mestiçagem era vista com desprezo tanto pelos nossos intelectuais como também pela elite. No seu clássico “Casa-Grande & Senzala”, Gilberto Freyre demonstrou que a mestiçagem é uma a via harmoniosa de fusão de raças e culturas, e que diferencia positivamente o Brasil de todas as outras nações. 

A mestiçagem não sobrevive ao lado do mito das raças. O ódio que alimenta a divisão racial anula completamente a celebração do caráter mestiço do povo brasileiro, o que era nossa mais importante fonte de autoestima.

O texto é fortemente inspirado no livro "Uma Gota de Sangue", de Demétrio Magnolli. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PL 122: o passo à frente dos fascistas



“É preciso dar um passo atrás para, depois, dar dois passos à frente” – Lênin 

Algumas mentes incautas comemoram o fato de que o termo “homofobia” foi retirado do famigerado Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que deve ser votado na quarta-feira, 20. O fascismo LGBT deu um passo atrás estratégico, mas nunca deixou de caminhar. 

O senador petista Paulo Paim entregou seu substitutivo ao PLC 122 que, segundo ele, reflete “todos os segmentos”. O petista está trombeteando aos quatro ventos que o seu texto “não entra na polêmica” da definição de homofobia.

Paulo Paim frisou que seu substitutivo abrange o combate “a todo tipo de preconceito”. É uma manobra retórica para desarmar os adversários do PLC 122. Se o projeto é contra “todo tipo de preconceito”, logo, quem se opõe a ele só pode ser preconceituoso. 



Paulo Paim: responsável pela versão palatável do PLC 122

É por isso que há boas chances de o projeto ser aprovado. Excetuando-se raras e honrosas exceções, a classe política é formada por almas impressionáveis. Pouca gente no Congresso é forte suficiente para enfrentar o rótulo de preconceituoso - no lugar de homofóbico. 

O perigo é enorme, pois se o termo “homofobia” foi retirado do texto, o espírito do projeto de lei permanece o mesmo, voltado à criminalização do pensamento, das ideias e mesmo dos valores que destoam das teses execráveis defendidas com furor pelo poderoso lobby LGBT.  

O PLC 122 não se resume a proteger homossexuais de atos de violência. Até mesmo porque isso a legislação já garante. O que ele faz é avançar sobre a moralidade e a cultura para, com a desculpa de combater a homofobia, cooptar as instituições em favor do lobby LGBT.

Basta lembrar o que diz, no texto original, o quinto parágrafo do artigo 16º: “O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

A finalidade primária  do referido PLC – que permanece, ainda que camuflada – é a de garantir punição legal, processos judiciais e perseguição estatal a todos aqueles que manifestarem ideias contrárias à visão unidimensional que a militância gay tenta impor à sociedade.

Nem sequer censura moral contra o homossexualismo é admitida. Ninguém poderá afirmar, publicamente, com segurança antes garantida pela Constituição de não sofrer represálias legais, que entende que o ato homossexual é moralmente errado.

O lobby LGBT quer manter cativo o pensamento, inviabilizar pela lei a palavra, sequestrar a linguagem e usar tudo isso contra o cidadão comum, que viverá sob a sombra da punição legal, dos processos judiciais que as militâncias organizadas sabem promover tão bem! 

Marta Suplicy: truques e subterfúgios da embaixatriz LGBT

Mas agora os fascistas estão usando toda sorte de disfarces e subterfúgios para conduzir o processo de maneira mais tranquila. A embaixatriz do lobby LGBT, Marta Suplicy, orquestrou outra manobra para obscurecer as reais dimensões do reformado PLC 122. 

Suplicy pleiteou a inclusão de um artigo que esclarece que o PLC “não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé,fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”

O pastor Silas Malafaia, teoricamente, estaria à salvo da inquisição LGBT. Mas e o psicólogo Silas Malafaia? O pastor R.R. Soares, teoricamente, seria livre para expressar suas repreensões morais ao homossexualismo.

E o apresentador R.R. Soares, aquele que aparece na TV? 

São muitos os truques contidos na nova versão “mais tragável” do PLC 122. 

E isso torna o projeto ainda mais perigoso, malicioso, danoso para liberdade de expressão e de crença, pois foi reescrito para enganar os enganáveis. O destino dele ainda deve ser o mesmo: a lata do lixo. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Lições de Hitchens para Guga Chacra e outros “liberais” de coração-mole


Hitchens para Guga: "Islamofobia é um termo vago e linguisticamente desajeitado."

“O Islã é uma religião de paz?” foi a pergunta que norteou o debate entre o jornalista iChristopher Hitchens, ateu, e o acadêmico suíço Tariq Ramadan, um muçulmano, em 2012, quando Hitchens começava a perder a batalha para o câncer.

“Após uma atrocidade cometida em nome do Islã qualquer um pode dar de ombros e dizer: ‘Ah, bom, aquilo não é o verdadeiro Islã. Ou ainda: ‘Ah, mas aqueles caras não são verdadeiros muçulmanos’. Mas onde está a autoridade para definir o que é o Islã real ouos verdadeiros muçulmanos? Quem pode dar a palavra final?”, alfinetou o jornalista inglês.

Christopher Hitchens não tinha medo de dizer coisas feias e desagradáveis em um mundo onde o politicamente correto venceu e faz baixas até nas fileiras da Direita.

O que ele diria dos atentados cometidos pelo grupo radical islâmico Al-Shebab no Quênia (65 mortos)? É "uma resposta da nação islâmica à ingerência do governo do Quênia e dos judeus nos assuntos da Somália”, disse um porta-voz do grupo. 

Atentado no Quênia: o que Hitchens nos lembraria?

Muitos analistas enxergaram neles apenas viés nacionalista.

É claro que se os tais “militantes” islâmicos fossem pessoas razoáveis poderiam encontrar outro meio de resistir à suposta ingerência do Quênia na Somália. Todos nós sabemos, contudo, qual é o procedimento padrão dos fundamentalistas islâmicos.  

O comentarista de política internacional do programa Globo News Em Pauta, Guga Chacra, fez uma análise rápida do episódio sangrento. Mas ofereceu as informações corretas: trata-se de um grupo extremista, cujo nome em árabe significa “juventude”, e parecia poderoso no passado.

Porém, há muito tempo o grupo estava desacreditado e considerado incapaz de ações tão sangrentas. Chacra afirmou que muitos analistas “acharam estranho” que o Al-Shebab tenha tido condições de fazer um atentado “dessas dimensões” no Quênia.

Hitchens insistia em mostrar o islamismo radical como um movimento global de terror. O jornalista ateu, um estudioso do fascismo, chegou a classificar o islamismo radical como o único movimento totalitário global em ascensão no mundo contemporâneo.

Radicais islâmicos ameaçaram novos ataques em Nairóbi

Se pensarmos em um “movimento global”, conforme a classificação de Hitchens, a estranheza dos analistas é mitigada. O tal Al-Shebab pode muito bem ter sido financiado e armado por mecenas ou outras redes terroristas de qualquer lugar do mundo.

As últimas informações confirmam que o grupo é apoiado pela Al-Qaeda. Os radicais do Islã formam uma rede global coesa, na qual existe troca de dinheiro, informações, alvos, e causas políticas – quanto inocentes foram mortos por “solidariedade à Palestina”?

O besteirol sobre a Islamofobia

Chacra: o medo dos americanos é irracional e exagerado? Mesmo?

O que chama a atenção nos artigos de Guga Chacra no Estadão é sua insistência em um termo de uso compartilhado pela esquerda e direita: islamofobia. 

Dez em cada 10 artigos de autoria de Noam Chosmky sobre política externa americana trazem a acusação de islamofobia - embora Chomsky nem sempre use diretamente o termo. Guga Chacra parece que vai ultrapassar o anarquista. 

Em um artigo choroso, “A Islamofobia depois do 11 de Setembro – uma campanha organizada dos anti-muçulmanos”, publicado em setembro de 2011, Chacra dá a impressão de que os americanos estão paranoicos sem muitos motivos para tal.


Chomsky e Chacra: está rolando alguma competição, rapazes?

“Antes do 11 de Setembro, os muçulmanos mais famosos da história dos Estados Unidos eram o boxeador Muhammad Ali e o ativista de direitos humanos Malcolm X”, escreveu o mestre em Relações Internacionais. 

Antes de prosseguir: “Direitos humanos”?

Malcom X tinha a mesma visão segregacionista da Ku Klux Klan de que negros e brancos deveriam viver em comunidades separadas. Alguns biógrafos relataram um encontro de Malcom com oficiais da Klan. Ele nada tinha de defensor de direitos humanos.

“Ninguém se importava que o presidente da Argentina na década anterior, Carlos Menem, era muçulmano e tampouco cogitavam a possibilidade de ele implantar a Sharia (lei islâmica) em Buenos Aires”, acrescentou Chacra.

A razão pela qual “ninguém se importava” volta à tona hoje na Argentina. Em 1994 a explosão de uma van em frente ao prédio onde funcionava a Associação Mutual Israelita Argentina deixou 85 mortos. 

Na época uma investigação excepcionalmente rápida conduzida pelo governo de Menem concluiu genericamente que a culpa era de “autoridades do Irã”. E só isso. O assunto morreu com os mortos.

 O ex-presidente argentino é acusado de acobertar ato contra judeus

Em duas décadas de investigações, o procurador especial Alberto Nisman concluiu que o atentado contou com apoio de várias organizações terroristas, incluindo o Hezbollah. Hoje o ex-presidente é acusado de obstruir a investigação do atentado e enfrenta processo judicial.

No mesmo artigo Chacra afirma que após o 11 de setembro muitos muçulmanos começaram a ser alvos nos Estados Unidos, apesar de o governo de George W. Bush sempre defendê-los, martelando que “o Islã era uma religião da paz, e não do ódio”.

Porém, notou o jovem comentarista, a chegada de Barack Obama ao poder trouxe novamente à tona a  islamofobia, ou seja, a aversão aos muçulmanos. Tudo isso, na interpretação dele, porque o novo presidente “era negro e filho de pai muçulmano”.

Bush: “o Islã é uma religião da paz, e não do ódio”.

“Um terço dos americanos acha que muçulmanos não deveriam ter o direito de concorrer à Presidência dos EUA e 28% são contra um seguidor do islã na Suprema Corte, de acordo com levantamento da revista Time”, escreveu Chacra, bastante horrorizado.  

A ideia de impedir um muçulmano de ocupar a presidência é estúpida. Porém, o mal estar com o resto não é. Os americanos estariam sendo fóbicos ou exagerados em sua paranoia? Será que a tal islamofobia tomou conta dos corações e mentes sem justificativa?

“Islamofobia é um termo vago e linguisticamente desajeitado. Fobia é medo irracional. O meu medo do terrorismo islâmico, por exemplo, não é irracional. É muito bem fundamentado”, escreveu Christopher Hitchens em um de seus artigos na Vanity Fair.

Não há nada de exagerado no medo crescente dos americanos em ver a ascensão de tantas mesquitas nos Estados Unidos. Todos nós sabemos que os clérigos islâmicos radicais transformam muitas delas em verdadeiras incubadoras de fundamentalismo.

A "Viúva Branca": jovens ocidentais cooptados por clérigos radicais

E o discurso belicoso dos clérigos radicais é especialmente atraente para os jovens ocidentais nestes tempos pós-modernos. Aliás, a polícia queniana investiga se a britânica Samantha Lewthwaite, conhecida como “viúva branca”, teve envolvimento com os ataques do grupo islâmico Al-Shabab ao shopping no Quênia.

Fascismo islâmico

Hitchens cunhou a expressão “fascismo com face islâmica” logo após os ataques de 11 de Setembro para atacar os fundamentalistas muçulmanos e, ao mesmo tempo, fazer sua apologia da desastrada guerra no Iraque.

Apesar das críticas virulentas, Hitchens insistiu em dizer coisas feias. Após uma enxurrada de ataques, muitos do velho Chomsky, o jornalista escreveu um artigo magistral, “Defendendo o termo fascismo islâmico”, no qual explica conceitualmente o termo.

Hitchens: semelhanças evidentes entre fascismo e islamismo radical

“Fascismo e fundamentalismo islâmico são movimentos baseados em um culto da violência que exalta a morte, a destruição e despreza a vida mental. Ambos são hostis à modernidade e amargamente nostálgicos. Ambos são obcecados com ‘humilhações’ reais e imaginárias e sedentos por vingança”, escreveu Hitchens.

O autor de “Deus Não é Grande” enfatizou ainda que fascismo e o fundamentalismo islâmico são sistemas totalitários de pensamento que sofrem de um desejo de morte. Não é por acaso que ambos salientam táticas suicidas e a ideia de sacrifício.

“Os dois, o fascista e o fundamentalista islâmico, preferem ver a destruição de suas próprias sociedades do que qualquer compromisso com os infiéis ou qualquer diluição das alegrias de absoluta ortodoxia doutrinária”, afirmou Hitchens.

Os delírios de Chacra

Guga Chacra sempre à postos: a zueira never ends

Em outro artigo que lembra um violinista tocando algo triste no telhado, “De Teerã a Nova York – A equação para entender a islamofobia e o islamofascismo”, Guga Chacra consegue a proeza de utilizar os dois termos e, ao mesmo tempo, desautorizá-los. Confira:

“Quando um pastor na Flórida ameaça queimar o Alcorão, um taxista de Nova York é esfaqueado e mesquitas em oito Estados sofrem ataques, em atos claramente islamofóbicos, acaba acentuando o islamofascismo. Por exemplo, o aiatolá Ali Khamanei, do Irã, aproveita o episódio para dizer que existe um complô dos EUA para queimar o livro sagrado do islamismo”.

Quando li a frase acima pela primeira vez, senti vergonha alheia. É mais do que evidente que os aiatolás de plantão usam qualquer pretexto para sua agenda de terror. Mas nem um chiclete ligaria tais desculpas com o sistema fechado que é o islamismo radical.

O aiatolá Ali Khamanei: preocupado com texanos malucos?

Os episódios de violência ou intolerância contra muçulmanos na América nada tem a ver com o fascismo islâmico que, como Hitchens ensinou, é um sistema de pensamento totalitário que cultua a violência! Ele não precisa ser alimentado por fatores externos!

Com ou sem taxistas assassinados, com ou sem texanos amalucados que não fazem sexo e preferem queimar os livros sagrados dos outros, o fascismo islâmico continuará existindo por si mesmo, fechado, autossuficiente. 

“Quando um soldado muçulmano mata seus colegas em uma base militar no Texas, um nigeriano tenta explodir um avião em Detroit e um paquistanês coloca um furgão com explosivos no Times Square, em atos claramente islamofascistas, acaba acentuando a islamofobia. Aumentam as ações contra os muçulmanos em geral, temendo que eles realizem ataques terroristas e tratando todos os seguidores como se fossem a mesma coisa”.

Mais uma vez: fobia é medo irracional. Chacra usa um termo imbecil para se referir ao medo “muito bem fundamentado” dos americanos diante da emergência do islamismo em suas variantes radicais, com as consequências previstas, em todo mundo.  

Trilha sonora dos artigos de Chacra no Estadão 

“Muitos islamofóbicos nem percebem que são. Normalmente, nunca viram um muçulmano ao vivo, não conhecem países de maioria islâmica e são influenciados por órgãos de imprensa como a Fox News, claramente islamofóbica. Imaginam que os muçulmanos queiram dominar o Ocidente, propagando uma série de mentiras...”

Sim, cry me a river...

Sentimentalismo bocó à parte, os fanáticos islâmicos operam um arcabouço conceitual fascista, que incluí “puro” e “perfeito” contra “imundo” e “profano”. Anote isso, Chacra: todo o Ocidente, para os islâmicos radicais, é imundo e profano. Faça as contas.

O direito à indiferença



No debate com Tariq Ramadan, Hitchens enfatizou a semelhança entre fundamentalismo islâmico e sistemas totalitários. Parecia evidente para o ateu que onde há predominância de variantes radicais do Islã o pluralismo e a democracia são inviáveis.

“O Islã clama ser a última e definitiva religião, a revelação final. Alega ser a solução para tudo e deve tomar conta de toda a vida. Isso engloba sexualidade, economia, dieta alimentar etc. É a resposta total. E a resposta total sempre precede o totalitarismo”, observou Hitchens. 
  
Ele lembrou que o cristianismo e judaísmo, originalmente, tinham a mesma pretensão – o judaísmo em uma escala menor. Mas ambos foram modificados por influências externas e hoje são muito mais flexíveis, embora (para Hitchens) igualmente estúpidos.

Em um texto curto, “Powell combate islamofobia na campanha eleitoral americana”, de outubro de 2008, Chacra escreveu o seguinte:

“Demorou, mas enfim uma figura de expressão na política americana se levantou contra a islamofobia que tomou conta da campanha eleitoral americana. Colin Powell afirmou que, caso perguntem se Obama é muçulmano, “a resposta correta é: ‘Ele não é muçulmano, ele é cristão’. Mas a verdadeira resposta certa é – ‘e se ele fosse? Há alguma coisa errada em ser muçulmano neste país?’ A resposta é não, não nos Estados Unidos”.

Powell: o legado do pluralismo ocidental

Guga Chacra não consegue enxergar a herança do pluralismo ocidental na resposta do republicano Colin Powell. Um cristão só poderá ser presidente de um país de maioria muçulmana se em tal nação o direito à indiferença for garantido.

Ou seja, se for estabelecido institucionalmente que a religião alheia é desimportante. Mas onde predomina o fundamentalismo, o direito à indiferença inexiste e todos devem se submeter às verdades sagradas, ainda que confessem outra fé.

“Nos países onde há fundamentalismo islâmico não se pode afirmar nada destoante do Alcorão. Repito: não se pode afirmar publicamente nada que destoe do Alcorão! Nem mesmo não-muçulmanos. Os cristãos não fazem mais isso em relação a Bíblia, os judeus não fazem mais isso em relação ao Pentateuco”, apontou Hitchens no debate.

Invertendo a pergunta de Powell: “Há alguma coisa errada em ser cristão em países onde predomina o islamismo radical? A resposta é sim... Nesses países, sim”.

Artigos citados:

http://www.slate.com/articles/news_and_politics/fighting_words/2007/10/defending_islamofascism.html

http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/de-teera-a-nova-york-a-equacao-para-entender-a-islamofobia-e-o-islamofascismo/

http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/powell-combate-islamofobia-na-campanha-e/

http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/a-islamofobia-depois-do-11-de-setembro-um-campanha-organizada-dos-anti-muculmanos/


PS.: Não sei se Guga Chacra é liberal, libertário, conservador ou apenas fã de John Lennon. Mas o termo “liberal de coração-mole” se encaixou perfeitamente com tudo o que li em seus artigos e por isso o utilizo aqui com licença poética.  

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Diabo veste Carvalho

O arquivo humano das trapalhadas petistas da última década

O homem mais poderoso da República não é o ex-presidente Lula, que se tornou refém de sua imagética messiânica.Mais poderoso do que Lula é um ministro de fala mansa e trejeitos amigáveis. 

Conhecedor dos segredos mais infernais do Partido dos Trabalhadores, Gilberto Carvalho é uma espécie de sentinela diabólico do esgoto moral do petismo.  

Lula é cativo da imagem falsa que criou: a de pai abnegado dos pobres. O ex-presidente não pode se dar ao luxo de parecer contaminado pela sujeira típica de Brasília. 

Mesmo que seja o poderoso chefão em exercício, Lula finge ser uma alma imaculada em uma esfera de cristal.  

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, dispensa o marketing. Todos sabem que ele sabe demais. Ele sabe o suficiente para manter uma influência vitalícia sobre os governos petistas – não importa o que os brasileiros pensem sobre ele.

Lula é refém da própria imagem; Carvalho não precisa de marketing

Qualquer projeto governamental digno de nota passou ou passará pela mesa de Carvalho. Não há dúvidas de que ele é mais bem informado que a própria Dilma. 

Se a presidenta um dia reeditar a famosa “eu não sabia”, há alguma chance de que esteja dizendo a verdade. Mas o secretário-geral da Presidência não convencerá nem ele mesmo se um dia disser o mesmo.

A trajetória sinistra do paranaense tem episódios surpreendentes. Gilberto Carvalho foi assessor do prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002. Além do prefeito, várias testemunhas importantes do caso foram posteriormente assassinadas.

Irmãos de Celso Daniel afirmaram que Carvalho confessou esquema de corrupção 

Carvalho era braço-direito do prefeito e, conforme denunciaram os irmãos do prefeito que hoje encontram-se exilados por ameaças de morte, o PT tinha um grande esquema de corrupção em Santo André, onde enormes somas eram levadas à cúpula do PT — no caso, para José Dirceu, que era articulador da campanha presidencial.

Bruno Daniel, um dos irmãos de Celso Daniel, afirmou que Gilberto Carvalho, quando era assessor da prefeitura de Santo André, teria admitido haver um esquema de corrupção na cidade. 

De acordo com o irmão de Celso, o próprio Carvalho teria entregue R$ 1,2 milhão a José Dirceu, então presidente do PT. O dinheiro seria usado na campanha de Lula em 2002.


Investigações da Polícia Federal ligaram Carvalho ao recente escândalo de corrupção no Ministério do Trabalho. 

De acordo com a PF, a organização criminosa que desviou R$ 18 milhões de convênio com o Ministério do Trabalho buscou apoio do ministro Gilberto Carvalho para tentar obter aditamentos e novos repasses de verbas para o Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), ONG que teria se transformado no reduto da quadrilha.

Melhor que a NSA

Na capital federal tais associações ao nome de Carvalho não surpreendem ninguém. Ele é o grande articulador, tecedor de redes de contato, minerador de informações e, mais importante, o arquivo humano das grandes trapalhadas petistas da última década.

Se for esperto, Obama está espionando os emails de Carvalho e não de Dilma

Carvalho é melhor que a NSA, a agência de espionagem americana. Na verdade, se Washington estiver fazendo um bom trabalho em espionar o governo brasileiro a prioridade de grampos começa com Carvalho, depois vem Lula e, por último, Dilma.

Cristão sui generis

Mas há outro aspecto da controversa atuação política de Gilberto Carvalho que merece uma atenção especial. Com esse currículo impecável, o ministro vitalício se apresenta como cristão piedoso. 

Ligado aos setores da esquerda da Igreja Católica, Carvalho estou teologia e “militou” na Pastoral Operária Nacional, entidade da qual foi secretário-geral entre 1985 e 1986.

“Gilberto Carvalho foi seminarista...costurando acordos, trazendo para si pessoas importantes da hierarquia católica no Brasil que tornou-se em muitos de seus expoentes, a igreja da corte”, explicou o padre Paulo Ricardo no imperdível vídeo “Parresía - Os Teólogos da Corte”.


O ministro sempre faz questão de anunciar sua fé. Aliás, ele vai à missa todo domingo. Por isso é no mínimo estranho que Gilberto Carvalho se indisponha tanto com católicos e evangélicos que defendem o valor cristão mais importante, que é a defesa da vida.

O "católico" Carvalho quer guerra contra cristãos conservadores 

Como se sabe, os petistas rotineiramente tentam legalizar o aborto no Brasil. Em cada episódio a briga entre Carvalho e os cristãos “pró-vida” (pleonasmo?) abre novo round. Ele sempre classifica de “exageradas” ou “infundadas” as preocupações dos pró-vida diante das costumeiras operações disfarçadas da agenda abortista do Planalto.

Na edição do Fórum Social Mundial de 2012, Gilberto Carvalho fez declarações reveladoras sobre sua briga com os cristãos “conservadores”. Ele certamente não imaginava que sua fala dirigida aos companheiros iria vazar para a mídia e afetar sua pose de católico piedoso.  

Apesar de tudo, Carvalho é o interlocutor entre governo e bancada evangélica

Carvalho disse aos camaradas que o governo federal deveria se empenhar em uma guerra ideológica contra as igrejas neopentecostais que estariam contrariando a agenda petista ao propagar “valores conservadores” através dos seus meios de comunicação.

 Ele sugeriu que o governo criaria um canal de TV só para combater a influência dos tele-evangelistas.

Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a fala de Carvalho confirma que o PT vê “as igrejas midiáticas” como a única oposição à agenda petista. 

O colunista destacou: “Os petistas, embora não o digam em público, consideram que a oposição está liquidada”. Carvalho quer uma guerra contra a única oposição que restou: a cristã “conservadora”.

[Conservador para os petistas é todo aquele que discorda da agenda abortista do Partido]

Em outras palavras, o ministro que mais se orgulha de sua fé cristã, talvez o único que tenha estudado teologia, é justamente o defensor de uma guerra do governo federal contra os cristãos que apenas lutam pela preservação da vida.

Diante de tal constatação vem o espanto: após essas declarações desastrosas, o ministro foi “perdoado” pela bancada evangélica. 

Aliás, o fato de que Carvalho é aceito por parlamentares católicos e evangélicos como seu interlocutor junto ao governo federal apenas confirma os poderes e a influência do ex-assessor de Celso Daniel. 

Fontes:









A síndrome do Peter Pan de 68

Aos 71 anos, Caetano Veloso luta para manter a pose de jovem rebelde

A geração da década de 1960 foi a pior coisa que já aconteceu ao mundo, especialmente aos países culturalmente atrasados como o Brasil. Os equívocos morais e intelectuais daquela geração até hoje resultam em doses cavalares de pasmaceira política.

Até a sociologia concorda: o mimetismo é a alma da cultura brasileira. Tudo o que soa moderno ou progressista recebe a acolhida dos artistas e intelectuais tupiniquins, sempre afoitos em mostrar que são cérebros descolados – em duplo sentido. 

Nos anos 60 a moda da intelectualidade nos países desenvolvidos consistia em desfilar pelas ruas com cartazes anunciando: “É proibido proibir” e apoiar ditadores como Mao Tse Tung e Pol Polt. 

É claro que os gênios da cultura brasileira mimetizaram as preferências ideológicas dos colegas bem-nascidos de Paris! 


Os jovens libertários de 68, na verdade, adoravam ditadores sangrentos

Não fosse a necessidade de mimetizar os jovens ricos rebeldes do Primeiro Mundo, os jovens rebeldes do Brasil talvez não tivessem embarcado no trem do comunismo. 

O esquerdismo que já era bastante equivocado naquela época – quando ainda existia União Soviética – se tornou uma prova de demência mental nos nossos dias. 

O esquerdismo burguês e os valores “revolucionários” dos socialistas ricos da classe artística brasileira hoje servem apenas para justificar o anacronismo moral das forças do status quo que não hesitam em assaltar os cofres públicos e intimidar ministros do Supremo Tribunal Federal.


  Chico fica tristezinho com o assassinato de dissidentes, mas defende Cuba 

O cantor Chico Buarque – que era o sonho de consumo das donas de casa defensoras do regime militar – assinou um manifesto de apoio a José Genoíno e outros mensaleiros condenados. Além de oferecer carta assinada para a defesa do parlamentar, Chico ligou de Paris (sintomaticamente) para estender sua solidariedade a Genoíno. 

Enquanto isso, Caetano Veloso – outro dinossauro do esquerdismo burguês, igualmente inofensivo na época da ditadura – não hesitou em declarar apoio aos grupos fascistas Black Bloc, que se infiltram em protestos para promover depredações e conflitos violentos. 


O esquerdismo burguês de Veloso e Buarque tem cheiro de múmias

Caetano Veloso achou um absurdo a proibição do uso de máscaras nos protestos de rua. É claro que ele enxerga beleza poética nos vândalos que destroem bancas de jornais e vitrines de lojas. Por outro lado, denuncia a “violência simbólica” na proibição do uso de máscaras. 

Superbacana

Como o meigo Chico Buarque, o comunista que mais adora Paris, pode ser tão canalha ao ponto de defender mensaleiros condenados por formação de quadrilha? 

Para o filho do sociólogo Sérgio Buarque de Holanda – que dizia que a democracia no Brasil é um “mal entendido” – os valores da revolução estão acima de tudo. Até de equívocos banais dos camaradas pegos em esquemas de corrupção.


Se Mao Tse Tung estivesse vivo, Chico Buarque adoraria defendê-lo! 

Em entrevista concedida à Folha, em 2004, Chico Buarque falou sobre Cuba. Ele confessou que fica “chateado” com o fuzilamentos de dissidentes, mas acha tais coisas feias necessárias para preservar os “valores da revolução”. É tão cômodo fazer tal defesa à distância, diretamente de Paris!

“É claro que me desagrada a ideia de um partido único, de liberdades vigiadas, mas existe ao mesmo tempo a necessidade de um controle para manter os valores da revolução, que a meu ver são louváveis”, declarou o meigo cantor ao repórter Fernando de Barros e Silva. 

Por sua vez, o velho baiano revelou em recente artigo publicado no jornal “O Globo” que sempre sonhou em ser “a esquerda da esquerda”. Talvez daí venha seu apoio à esquerdista light Marina Silva e, paradoxalmente, aos jovens violentamente fascistas do Black Bloc.


O Superbabaca Caetano apoia Marina Silva e os jovens fascistas do Black Bloc

Buarque e Veloso lutam para manter a pose de jovens rebeldes. É talvez inveja da múmia de Lênin, que permanece exposta para adoração eterna na Rússia.  

Os dois dinossauros do marxismo cultural dos Trópicos sofrem de uma variante perigosa da síndrome de Peter Pan: não querem crescer politicamente (como Ferreira Gullar) e tampouco aposentar seu esquerdismo com cheiro de múmia.

Em sua clássica “Superbacana”, Caetano sintetizou a postura covarde dele e de seu companheiro de museu ideológico. Para ser superbanca basta arrotar boas intenções em Copacabana, enquanto lá longe dissidentes são fuzilados e o centro do Rio é destruído por vândalos 

“Toda essa gente se engana 
Ou então finge que não vê que eu nasci 
Pra ser o superbacana

O mundo em Copacabana 
Tudo em Copacabana, Copacabana 
O mundo explode longe, muito longe...”