terça-feira, 19 de novembro de 2013

PL 122: o passo à frente dos fascistas



“É preciso dar um passo atrás para, depois, dar dois passos à frente” – Lênin 

Algumas mentes incautas comemoram o fato de que o termo “homofobia” foi retirado do famigerado Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que deve ser votado na quarta-feira, 20. O fascismo LGBT deu um passo atrás estratégico, mas nunca deixou de caminhar. 

O senador petista Paulo Paim entregou seu substitutivo ao PLC 122 que, segundo ele, reflete “todos os segmentos”. O petista está trombeteando aos quatro ventos que o seu texto “não entra na polêmica” da definição de homofobia.

Paulo Paim frisou que seu substitutivo abrange o combate “a todo tipo de preconceito”. É uma manobra retórica para desarmar os adversários do PLC 122. Se o projeto é contra “todo tipo de preconceito”, logo, quem se opõe a ele só pode ser preconceituoso. 



Paulo Paim: responsável pela versão palatável do PLC 122

É por isso que há boas chances de o projeto ser aprovado. Excetuando-se raras e honrosas exceções, a classe política é formada por almas impressionáveis. Pouca gente no Congresso é forte suficiente para enfrentar o rótulo de preconceituoso - no lugar de homofóbico. 

O perigo é enorme, pois se o termo “homofobia” foi retirado do texto, o espírito do projeto de lei permanece o mesmo, voltado à criminalização do pensamento, das ideias e mesmo dos valores que destoam das teses execráveis defendidas com furor pelo poderoso lobby LGBT.  

O PLC 122 não se resume a proteger homossexuais de atos de violência. Até mesmo porque isso a legislação já garante. O que ele faz é avançar sobre a moralidade e a cultura para, com a desculpa de combater a homofobia, cooptar as instituições em favor do lobby LGBT.

Basta lembrar o que diz, no texto original, o quinto parágrafo do artigo 16º: “O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

A finalidade primária  do referido PLC – que permanece, ainda que camuflada – é a de garantir punição legal, processos judiciais e perseguição estatal a todos aqueles que manifestarem ideias contrárias à visão unidimensional que a militância gay tenta impor à sociedade.

Nem sequer censura moral contra o homossexualismo é admitida. Ninguém poderá afirmar, publicamente, com segurança antes garantida pela Constituição de não sofrer represálias legais, que entende que o ato homossexual é moralmente errado.

O lobby LGBT quer manter cativo o pensamento, inviabilizar pela lei a palavra, sequestrar a linguagem e usar tudo isso contra o cidadão comum, que viverá sob a sombra da punição legal, dos processos judiciais que as militâncias organizadas sabem promover tão bem! 

Marta Suplicy: truques e subterfúgios da embaixatriz LGBT

Mas agora os fascistas estão usando toda sorte de disfarces e subterfúgios para conduzir o processo de maneira mais tranquila. A embaixatriz do lobby LGBT, Marta Suplicy, orquestrou outra manobra para obscurecer as reais dimensões do reformado PLC 122. 

Suplicy pleiteou a inclusão de um artigo que esclarece que o PLC “não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé,fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”

O pastor Silas Malafaia, teoricamente, estaria à salvo da inquisição LGBT. Mas e o psicólogo Silas Malafaia? O pastor R.R. Soares, teoricamente, seria livre para expressar suas repreensões morais ao homossexualismo.

E o apresentador R.R. Soares, aquele que aparece na TV? 

São muitos os truques contidos na nova versão “mais tragável” do PLC 122. 

E isso torna o projeto ainda mais perigoso, malicioso, danoso para liberdade de expressão e de crença, pois foi reescrito para enganar os enganáveis. O destino dele ainda deve ser o mesmo: a lata do lixo. 

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